O que é Candida Auris ?

O Candida Auris ou C. Auris como é conhecido, é um fungo muito perigoso pelo fato de ser extremamente resistente aos medicamentos. Ele é responsável por infecções hospitalares e teve seu inicio no japão em 2009, onde o primeiro caso detectado foi em um paciente que teve uma infecção no conduto auditivo. O nome Auris vem do latim e seu significado é orelha.

Mesmo sendo perigoso, este fungo não oferece risco de passar a ser uma nova onda de doença, como é o novo coronavírus. O ambiente onde ele oferece alto risco é dentro dos hospitais, especialmente nos setores mais críticos. Setores esses como centro cirúrgico e UTI.

É o tipo que nomeamos de IRAS, infecções relacionadas aos serviços de saúde, ou comumente chamada de infecção hospitalar. E elas estão cada vez mais sérias e “conquistando” mais aliados, como a Candida Auris ( C. Auris ). Este “Superfungo” chamado Candida Auris representa um grande risco à saúde global.

Preparamos este artigo onde listamos três motivos para nos preocupar.

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Candida Auris ( C. Auris )

Candida Auris ( C. Auris )

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Comunicado feito pela Anvisa

Nesta semana a agência nacional de vigilância sanitária, emitiu um alerta sobre a possível chegada do fungo Candida Auris ( C. Auris )  ao Brasil. Foi afirmado que se trata de um “fungo emergente que representa uma séria ameaça à saúde pública”.

O novo fungo teve sua descoberta no ano de 2009 e já se alastrou por mais de 30 países e causa preocupação por ser “multirresistente” a medicamentos e fatal em cerca de 39% dos casos. Além disso, a publicação da Anvisa nos trás algumas recomendações como por exemplo:

Devemos reforçar a vigilância para identificação de Candida Auris nos laboratórios de microbiologia e informar imediatamente à Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do serviço, qualquer caso suspeito.

Para os serviços de saúde, devemos seguir as orientações previstas no Comunicado de Risco nº 01/2017 – GVIMS/GGTES/ANVISA e suas atualizações.

Devemos adotar imediatamente as medidas de prevenção o CCIH do serviço de saúde das instituições hospitalares deve ter o controle de infecção (em caso de suspeita ou confirmação de infecções por C. Auris) é preciso realizar a notificação pelo formulário da ANVISA: “Notificação de Casos de Candida Auris em Serviços de Saúde” e informar a suspeita ou confirmação de casos à Coordenação Estadual de Controle de Infecção Hospitalar (CECIH) do seu estado.

3 motivos pelos quais o candida auris causa preocupação

1 – Na maioria das vezes, este fungo é multirresistente, o que significa que o candida auris é resistente a vários medicamentos antifúngicos comumente usados ​​para tratar infecções por Candida . Algumas cepas são resistentes a todas as três classes disponíveis de antifúngicos.

2 – É muito difícil identificar com métodos de laboratório padrão e pode ser identificado incorretamente em laboratórios sem tecnologia específica. A identificação incorreta pode levar a uma gestão inadequada.

3 – Isso causou surtos em ambientes de saúde. Por esse motivo, é importante identificar rapidamente o Candida Auris em um paciente hospitalizado para que as unidades de saúde tomem precauções especiais para impedir sua disseminação.

Caso de candida auris no brasil

Um homem possivelmente foi infectado também pelo fungo, ele foi hospitalizado na Bahia por causa de complicações da Covid-19 e acabou tornando-se o provável primeiro caso de adoecimento pelo fungo no Brasil.

De acordo com as autoridades este homem foi vítima de duas novas doenças, uma causada por um vírus e outra por um fungo, o paciente baiano representa um futuro em que estaremos mais vulneráveis a patógenos que evoluíram para nos infectar com maior eficácia e que ultrapassam todas as fronteiras.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) confirmou o terceiro caso de infecção pelo fungo Candida auris no Brasil nesta quarta-feira (12/01/2022). A infecção ocorreu em um hospital público de Recife-PE e “Ainda há outro caso suspeito, que está em investigação laboratorial”, alerta Anvisa.

É o terceiro caso de Candida auris no país. Em dezembro do ano passado, o fungo foi identificado em dois pacientes na Bahia.

Segundo a Anvisa, existe a “propensão [do fungo] causar surtos em decorrência da dificuldade de identificação oportuna pelos métodos laboratoriais rotineiros e de sua difícil eliminação do ambiente contaminado”.

A transmissão se dá por contato, através do manuseio do paciente, e pode transmitir de um paciente para outro. Por isso, é necessário, implementar um plano de ação para reforçar as medidas de prevenção e controle, com higienização dos ambientes, uso de equipamentos de proteção individual, higienização das mãos, e monitoramento sistemático de contactantes e isolamento dos casos suspeitos.

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Este artigo foi atualizado em 25/01/2022

Referências:

CDC

Diario Nordeste

Agência Brasil